fugit tempus

Hoje tenho encontro da minha fraternidade de Comunhão e Libertação.
Vamos falar sobre as férias e sobre os tempos livres.

Ontem li de uma conversa de D. Giussani com universitários:

"«Companhia» quer dizer estar juntos para alguma coisa; estar juntos sem o «para alguma coisa» chateia, até chateia, sufoca. Companhia é igual a estar juntos para alguma coisa. A dignidade da companhia é definida pela dignidade desse «alguma coisa». Estar juntos para comer umas sardinhas conta, tem certo valor, mas estar juntos para estudar Dante ou para perceber os mistérios, em que o homem se começou a introduzir, da evolução do universo, é diferente. Companhia é estar juntos para uma coisa que se chama «objectivo». Uma companhia sem objectivo não existe. «Povo» é uma companhia que tem por objectivo dar o seu próprio contributo para a imagem da história. Companhia é estar juntos, tendo como objectivo dar o próprio contributo para o desenvolvimento da humanidade, que se chama «história»".


Hoje encontro-me com o meu povo...

"Se alguém sente que Deus lhe pede que se comprometa na reforma da sociedade, isso é um assunto entre ele e o seu Deus. Todos nós temos o dever de servir Deus segundo o apelo que sentimos. Eu sinto-me chamada ao serviço dos indivíduos, a amar cada ser humano. Nunca penso em termos de massa, de grupo, mas sempre nas pessoas concretas. Se pensasse nas multidões, nunca iniciaria nada; é a pessoa que conta; acredito nos encontros cara a cara.

A plenitude do nosso coração transparece nos nossos actos: a forma como me comporto com os leprosos, com este ou aquele agonizante, com este ou aquele sem-abrigo. Por vezes, é mais difícil trabalhar com os vagabundos do que com os moribundos dos nossos hospícios, porque estes estão em paz, na expectativa, prontos a partir ao encontro de Deus. Mas, quando se trata de um bêbado que refila, é mais difícil pensar que estamos frente a frente com Jesus escondido nele. Como devem ser puras e amáveis as nossas mãos para manifestarem a compaixão para com essas pessoas!

Ver Jesus na pessoa que está espiritualmente mais pobre exige um coração puro. Quanto mais desfigurada estiver a imagem de Deus numa pessoa, tanto maiores devem ser a fé e a veneração na nossa busca do rosto de Jesus e no nosso ministério de amor junto dela... Façamo-lo com um sentimento de profundo reconhecimento e piedade. O amor e a alegria de servir devem ser à medida do carácter repugnante da tarefa a realizar." - Madre Teresa de Calcutá

Celebro neste momento 100 momentos de uma vida que insiste em me fugir.. graças a Deus!

Tenho um snipper na minha rua!!
Estava à uns dias a entrar no meu carro, quando oiço um "zup". Olhei em frente e vi esta "seta" espetada no tablier do meu carro! Olhei em volta e não vi ninguém!
Tinha sido atacado fulminantemente por um guerreiro urbano do século XXI.

Penso no perigoso desta actividade, mas não posso deixar de sorrir.
Reconheço que admiro este pequeno guerreiro.
A precisão do ataque, que indicia um treino e uma arma criada com cuidado.
O rigor e beleza da seta que me atacou, criada na perfeição para atingir o seu alvo.
A persistência da sua acção, pois pelo número de setas que encontrei na rua, o guerreiro já deve ter "eliminado" pelo menos metade dos meus vizinhos!

Sorrio porque me lembro do meu passado e porque percebo que este guerreiro tem tudo para ser um Homem. Só tenho de o descobrir! ;)

O Destak refere um estudo que conclui que:
"A internet potencia os raptos de crianças".

A Conferência Episcopal Portuguesa conclui que:
“Os Bispos portugueses manifestaram-se muito interessados, aproximaram-se dos computadores e lançaram uma série de questões. Todos conhecemos as limitações da Internet, mas sabemos que é um instrumento fantástico de trabalho e evangelização”. http://www.agencia.ecclesia.pt/noticia.asp?noticiaid=34246

Em que ficamos afinal?

Hoje trabalho aqui na Mbase...

Nova luz ... não é nada de espiritual, profundo ou esotérico.. apenas uma referência aos três novos candeeiros que comprei cá para casa.. bem porreiros, não acham? :)

Como posso duvidar... se tudo à minha volta me demonstra que começar de novo é possível.

Descobri hoje novas folhas numa das minhas plantas, após mais uma vez, lhe ter decretado o óbito! Insiste em viver...

Haja alegria na Fé e na Vida! :)

Li em poucos dias este livro: "O código Stravinci". Achei-o engraçado, particularmente por brincar e de certa forma ridicularizar o "Código da Vinci", utilizando os mesmos artíficios intelectuais e pseudo-histórico-lógicos de Dan Brown.

Tem algumas parvo-deduções e passagens que considero engraçadíssimas. Deixo-vos aqui algumas:

"Dez minutos depois de ter começado a cavar e a usar a pá, Arminho já conseguira fazer um buraco de um metro de profundidade por um de diâmetro. Por fim, a pá bateu numa coisa lisa e plana: um compartimento. Inclinando-se, limpou a terra à sua volta. O coração galopava-lhe dentro do peito. Levantou a tampa. Não sabia o que esperar, mas meteu a mão e encontrou uma coisa lisa, com consistência de borracha. Fez força, tentando encontrar alguma saliência que pudesse agarrar, e ouviu um barulho estranho, como o que faz um adulto libertando gazes. Espreitou para o compartimento e viu um objecto aos quadrados roxos e pretos: um círculo plano de borracha, de mais ou menos dezoito centímetros de diâmetro, com uma válvula de um lado. Havia duas palavras na parte da frente do objecto. Pegou nele e leu em voz alta:
-Almofada de Carnaval."

"De volta à sua secretária, Madame Solitaire teve impressão de ouvir um berro de raiva fendendo o ar. Agarrou-se com desespero ao telefone. Era a quarta chamada que fazia nessa noite."

"-Oh, está? - disse, falando depressa para o auscultador. - Esta é uma mensagem para o Grão-Mestre. Os outros morreram todos e está aqui um grande roedor que...Do outro lado do átrio, a pistola SIG cuspiu mais uma das suas balas mortais. Atingiu a cabeça da bibliotecária e atirou-a para a frente, por cima da secretária. Morreu imediatamente, mas não sem antes desligar."

É verdade.. fui vê-lo! Resumindo e baralhando não é nada de especial e se no final tivessem distribuído barretes, nada teria sido mais adequado.

Destaco apenas três coisas.

Em primeiro lugar, agradecer o facto de o filme ter sido baseado tão fielmente na história estapafúrdia de Dan Brown. Ao vermos em imagem o que Dan Brown imaginou como real, e conhecendo a minha Igreja e a Opus Dei, não posso deixar de sorrir, quando até aqueles mais próximos, que ainda fizeram alguma fé nas teses do Dan, perderam o norte a ver tão exagerada descrição do que ele chama verdade.

Segundo.. a má representação de Audrey Tautou. Que cara é aquela? Gostei de a ver em Amelie porque digamos em abono da verdade.. a Amelie parece tontinha... mas esta cara de novo?! Sempre a mesma.. quando se apresenta no Louvre, quando se aproxima do avô massacrado, quando guia em marcha-atrás pelos passeios de Paris num carro minúsculo, quando procura a solução de um mistério que promete abalar as fundações da cultura ocidental.. e finalmente quando descobre que é descendente directa do Homem-Deus! Que cara tonta! Se tivesse uma filha assim, tinha-a de certeza abanado para acordar! Enfim... deve ser isso o que chamam a "vitória do Nada". Desculpem-me, mas gosto de gente viva! Gente que chora com lágrimas de chorar e que ri a bom rir e de boca aberta. Gente que vive com alegria de viver! A agente Sophie Noveu estava mais morta do que a planta que tenho ali na minha cozinha!

Em terceiro, o "Nada" na "vitória" do Dr. Robert Langdon. De joelhos, sob o céu estrelado e sobre o túmulo de Maria Madalena. Pergunto-me.. e depois? Porque é que a história termina aqui? Este homem descobriu a verdade... o que fará com ela? Gostaria de saber se esta verdade que descobriu o fará mais feliz do que a Verdade que eu descobri!

Tenho a certeza que não!

Por isso a história terminou ali, porque depois vem o "Nada", e esse já foi vencido na Cruz!

Ainda não vos tinha dito, mas terminei na semana passada o livro "o Corcunda de Notre-Dame" de Victor Hugo, de quem sou particular fã, depois de ter devorado por duas vezes o seu livro "Les Miserables", a que posso juntar duas peças assistidas em Londres e a compra de uma banda sonora completa em CD. Sou fã portanto!

O livro não me desiludiu! Foi fantástico. É certo que passei por cima de uns capítulos, mas não conseguia aguentar o suspense.

Sabem.. é que o Victor adorava a arquitectura e a história e não se poupava a descrever-nos, ao mais íntimo pormenor, o quadro histórico e arquitectónico dos seus cenários. Isto sabe-me a salame. Muito bom e doce na primeira fatia, a segunda ainda se come... mas a terceira.. enfim.. sempre enjoa um pouco!

Particularmente após ter lido o título do último capítulo, depois de ter sido massacrado com uma extenssíssima descrição da catedral de Notre-Dame. "O casamento de Quasimodo". Li mais uma linha e descobri que a Esmeralda tinha morrido. Parei confuso! A Esmeralda morreu e o Quasimodo casou?!? Como?!?! Com quem?!?

Ora bem.. com estas questões para responder.. não aguentei mais descrições histórico/arquitectónicas e passei a ler apenas aquilo que me levava mais próximo da resolução do mistério. Com quem casou Quasimodo, o monstro? Como morreu a Esmeralda?

Mais uma vez não fui desapontado! Que história magnifíca! Inspiradora e bela!

A imagem que vos deixo, mostra um dos momentos fortes da história de um amor que venceu a morte!

Afinal, parece que já não sou perfeito. A alergia terminou com a lenda! :)

Não gosto do cartaz, pois não o acho nem belo, nem inspirador, nem de bom gosto... apenas provocador.

Não deixo de franzir o sobreolho quando descubro que foi pago com parte do fruto do meu trabalho, que sempre pensei ser utilizado em coisas realmente importantes.

Engano, pois parece que afinal foi gasto nesta sanita. Ora bem.. viva a "cultura"!

Mas como ser cristão me desafia a ser positivo perante a minha realidade, prefiro uma leitura diferente do cartaz.

Da sanita em que insistimos em transformar a nossa vida e a daqueles mais próximos e em cuja porcaria (pecado) insistimos em nadar, sai aquilo que verdadeiramente nos salva e abre à felicidade na pureza: o Deus-Homem crucificado por nós e que nos aponta o caminho para o cimo (céu), a nossa Mãe que com ternura nos lança a mão, e Deus, que nas suas mais diversas formas, "no si caga em nosotros".

Dizia o Santo Padre na Basílica de São João de Latrão, catedral de Roma, num Congresso sobre o tema “A Alegria da Fé e a Educação das Novas Gerações”:

"Com a Fé acolhemos e aceitamos aquela Verdade que a nossa mente não pode compreender até ao fim e não pode possuir (...) e nos permite alcançar o Mistério em que estamos imersos e encontrar em Deus o sentido definitivo da nossa existência”.

Se os Carlottos Cottas deste mundo procuram encontrar o sentido definitivo da sua existência numa sanita, que assim seja!

O sentido definitivo da minha existência.. já descobri onde está!

04 de Junho 2006... crismas!
Bem vindas Paula e Ana Filipa. Caminhamos juntos!

"O amor de Deus repousa em mim
O amor de Deus me consagrou
O amor de Deus me enviou
A anunciar a paz e o bem".

Espírito Santo, amor de Deus pelo seu Filho e por toda a humanidade.

... to my dear friend Yahui!

Do you remember this day, when we took this picture with your tiny Minolta camera?
A summer afternoon in Convent Garden, after our class with Fiona, where we sat side by side?
It was a life-time ago. So many things have happened since then.. so many things!
As I write this, a flow of memories come to my mind and a warm felling invades my heart.
You have always been a good friend to me.
I will patiently wait for Thursday when you and David will visit me!
It will be so good to be with you again.
As you said today: "time flies and we are old and I am finally going to visit you"!
Happy birthday Yahui.. and see you on Thursday! :)

amiga... vamos a comer mucho e a hablar mucho mas.. arriba!!!! :)