fugit tempus

Bem-vindos à casa e à família do M.
Espero que sejam muito felizes! :D

"O Coração fala ao Coração" foi o motto escolhido por John Henry Newman enquanto cardeal.

Viveu entre 21 de Fevereiro de 1801 e 11 de Agosto de 1890.

Um pastor anglicano que depois de liderar o "Oxford Movement", cujo propósito era o de devolver a "Church of England" às suas raízes católicas, acabou por se converter à Igreja Católica Apostólica Romana, por a reconhecer como o verdadeiro Corpo Universal (católico) de Cristo.

Antes e depois da sua conversão, escreveu imensos livros de grande influência no pensamento do seu tempo e também do nosso tempo, onde uma onda relativista e nihilista envenena o nosso pensamento.

Li uma breve biografia deste grande homem e fiquei impressionado com o que li. Deve ter sido um homem fantástico e quero conhecer mais. Vou procurar o livro "Grammar of Assent", um livro que Newman demorou cerca de 20 anos a escrever.

O Cardeal Newman foi em 1991 proclamado "Venerável", constando do seu processo presente na Congregação Para a Causa dos Santos, já um milagre que, a ser confirmado, permitirá a sua elevação aos altares como Beato.

"COR AD COR LOQVITVR"...

Comecei a ler este livro e já o devorei até meio.
Através das transcrições de conversas de Luigi Giussani, Fundador da Comunhão e Libertação, com universitários, este livro tem-me desafiado a um novo olhar sobre o Mistério que reconheço como Companhia.

Deixo-vos algumas passagens das MUITAS que sublinhei:

"Há cinquenta anos que revejo e volto a ouvir as respostas e perguntas e a 'ressentimentos' que podem surgir, porque durante cinquenta anos recebi e tratei as pessoas ao nível destas grandes 'questões', apostando apenas na liberdade pura - na liberdade pura! Procurem todos os dias que esta liberdade pura corresponda aos vossos propósitos, aos vossos critérios, aos critérios da vossa acção, e isto far-vos-á abundar na paz" (pág. 14)

"Peço-vos que ao longo da vossa jornada se apoiem sempre na oração, no posto avançado que é o pedido: o pedido é o posto avançado do homem que vai para a batalha. O pedido é um grito, é um grito que não deve descurar a consciência que temos de nós próprios, a auto-consciência pela qual nascemos e vibramos" (pág. 15)

"Somos feitos para nos tornarmos capazes, todos. Por isso, o que seria vergonha não seria a inadequação presente, eventualmente, mas uma falta de procura da verdade. Não a inadequação, mas a falta de procura, da sede do verdadeiro, isso sim, seria falta de humanidade. "Mil agentes que dirigem o trânsito não te saberiam dizer donde vens nem para onde deves ir", diz Elliot" (pág. 43)

"A consciência da nossa fraqueza torna-se mendicância. A mendicância é a última possibilidade de força adequada ao nosso destino, torna o homem adequado ao destino. Chama-se normalmente oração, mas hoje em dia dizer oração é como não dizer nada. Pelo contrário, se formos fiéis a esta mendicância, não é preciso dizer nada" (pág. 57)

"Imaginem na esquina de uma rua um mendigo, com um pé apoiado na parede que lhe sustenta as costas: estende a mão, as pessoas passam-lhe à frente e ele não diz nada, tem só a mão estendida. O nosso existir é pedir, é mendigar. Adiramos àquilo que somos! Sejamos sinceros, isto é, adiramos àquilo que somos! E ser-nos-á dado! Vão ler o Evangelho de S. Lucas, nos capítulo 11 e 18 [...] ; depois digam-me se exxste humanidade maior do que aquela" (pág. 57)

Depois do Frankenstein comecei a ler o segundo livro da saga de Uthred, um saxão raptado e criado pelos Danes (Vikings). Se o primeiro livro comprado em Londres (The Last Kingdom) me a agarrou, este não ficou atrás. Terminei-o num abrir e fechar de olhos.

Gosto de livros que mexam comigo, que me façam pensar e sonhar e que me desafiem a ser mais do que sou hoje.

E no meio de batalhas, mortes, chacinas, traições e fraquezas humanas; encontro uma faceta do Homem: forte, audaz, honrada, corajosa, heróica e determinada; que no meio da fraqueza que me rodeia me lembra do que somos realmente feitos e do que somos capazes!

Desafia-me a ser mais Homem, e a agarrar a minha vida com a coragem de quem se encontra num campo de batalha olhando a falange inimiga que avança furiosa e a gritar gritos de guerra, sabendo que posso perder ou ganhar a vida num teatro que não percebo e não domino, e em que apenas a certeza da Companhia do Mestre me faz olhar com um sorriso poderoso para o inimigo, sabendo-o já vencido!

Mais um casamento.
Vivi-o de forma especial.
Senti o Eterno muito presente.
Tão novos e tão maduros.
Tanta simplicidade e tanta profundidade.
Os dois, em silêncio, de braço dado, frente a frente com Maria, flores e a sua nova vida como oferta...
Emocionei-me e no silêncio agradeci...

Sejam muito felizes meus amigos!

Uma viagem inesquecível pelo Gerês e por Santiago de Compostela.
Deixo aqui algumas fotos das muitas que tirámos.
Foi muito bom... A próxima será já em Outubro.. vamos a Londres!! :D

Finalmente tenho o meu Jacuzzi em casa!!
Água, bolhinhas.. finalmente tornaram-se realidade!

Mas não comecem já a abrir as agendas e a procurar dias para virem cá a casa.. pois o meu jacuzzi apareceu na cozinha e já foi limpo com uma esfregona.

É verdade.. os acontecimentos resumem-se nesta sequência de eventos que alegraram a minha manhã:

1º "mmm... tenho de lavar a loiça do jantar de ontem"
2º "ok vou abrir a água quente e preparar isto"
3º ("trululu".. som de que alguém me enviou uma mensagem no messenger)
4º "olha.. querem falar comigo"
5º "Fixe... é a R! Bom dia R!!"
6º (patatipatatá)
7º (chlop chlop chlop)
8º "Chlop chlop chlop?!"
9º "AAAAHHHHHHHHHH *#$&*$*$%*&"
10º :)

... e assim nasceu o meu primeiro jacuzzi!! :)


PS - a imagem fixe era só mesmo para enganar :p

Não estou de férias, mas gosto das férias.

Gosto das férias, porque encontramos o tempo, esse cruel e delicioso tempo que sempre nos foge.

Gosto das férias, porque encontramos o tempo para abrandarmos o passo da caminhada que nos leva ao Destino e num olhar de redescoberta, tocarmos nos Outros, que connosco se cruzam e que agora permitimos caminhar a nosso lado.

Gosto das férias, porque encontramos o tempo para nos encontrarmos, para amarmos, para discutirmos, para escutarmos e para falarmos, para chorarmos e para rirmos, para fazer silêncio e para contar histórias.

Gosto das férias, porque encontramos o tempo para viver...

Obrigado meus amigos pelos jantares desta semana...a ouvir música brasileira a comer o interior azedo de palmeiras, a rir deliciosamente com amiga fechada numa varanda com vassoura na mão e a comer um Àfrica gelado com chocolate quente, ou a comer frango com caril numa mesa de bancos vermelhos, gozando com os nossos nomes e matando de riso a cabeça com puzzles de madeira... foi bom, foi muito bom!

Gosto das férias... mesmo quando não estou de férias! :)

Pela graça de Deus são marido e mulher!
Viva os Batistas!!
VIVA!!! :)

Um quadro pintado a dois!.. o primeiro...