fugit tempus

O Pe. Julián Carrón, presidente da Fraternidade Comunhão e Libertação, esteve em Portugal.
Num texto que nos pediu para estudarmos, para com ele falarmos, dizia:

"No início do segundo capítulo («Encontro com Cristo»), d. Giussani diz: «O encontro histórico com este homem constitui o encontro com o ponto de vista que resolve e clarifica a experiência humana» (p. 85). Cristo resolve, isto é, responde à exigência do coração, à exigência da minha humanidade e, por isso, clarifica. Dado que é resposta à exigência do meu coração, clarifica verdadeiramente aqui-lo que eu, confusamente, tinha como desejo. É como quando tu encontras a pessoa amada e dizes: «Agora percebo do que estava à espera». Primeiro, era como que uma coisa sem rosto: esperava alguém. Quando encontro, percebo, tudo se clarifica. Cristo resolve e clarifica porque corresponde. Cristo é «o único génio que captou bem todos estes factores humanos, que os fez emergir e revelou o seu sentido definitivo» (p. 85). Com este olhar, com este ponto de partida (que aparece no segundo capítulo, no qual se fala do acontecimento cristão), voltamos ao início da Escola de Comunidade, onde d. Giussani pergunta: porque é que os primeiros O ouviram como sendo o ponto clarificador e resolutivo da experiência humana? Porque é que O seguiram e, seguindo-O, viram com mais clareza o que eram e o que Ele era? Porque «Cristo era o único em cujas palavras toda a sua experiência humana se sentia compreendida e as suas necessidades levadas a sério, e trazidas à luz quando eram inconscientes e confusas» (p. 77)".