terminei o acontecimento de liberdade...
Terminei de ler este livro "Acontecimento de Liberdade", ao qual já tinha feito referência neste blogue.
Li-o, estudei-o, pensei-o e rezei-o.
Deixo aqui uma pergunta de um dos universitários e a respectiva resposta de Don Giussani, que acho de uma riqueza tremenda.
"Intervenção - No trabalho da Escola de Comunidade deste ano foi claramente salientado que nas circusntâncias que quotidianamente me tocam, o estudo, os amigos, a caritativa, a namorada, há a possibilidade de reconhecer e de experimentar um bem maior. A pergunta que quero fazer é esta: o que é que significa que, nas circunstâncias quotidianas, "o trabalho é participar no sacrifício redentor e triunfal de Cristo morto e ressuscitado?"
Giussani - Qual é a antropologia cristã, a concepção cristã do homem, da existência? Qual é a concepção da existência segundo o cristianismo? Deus tornou-se um de nós, nascido de uma rapariga de dezassete anos. Deus, o mistério, nasceu das entranhas de uma rapariga judia! Cresce, ninguém o conhece, começa a falar, começa a despertar suspeitas; passados três anos é condenado como um assassino, pior que um assassino! A possibilidade de salvação para todos os homens brota do sacrifício desse homem, que é Deus feito carne. O mundo começa a ser diferente; é como uma semente que penetra a terra e investe tudo; aquilo que existe renasce n'Ele e para Ele; realiza-se uma coisa que realiza tudo! Todo o homem que, pela Fé n'Ele, seguindo-O, realiza até o mais pequeno gesto de sacrifício ligando-o conscientemente à sua morte injusta de homem justo, esse pequeno homem que realiza a mais pequena obra unido-a à sua morte grande, torna-se um grande homem - "santo", costuma dizer-se - torna-se um homem adequado ao seu destino. Por isso, não há nada na vida que possa ser inútil: basta que este entendimento - expressão do "sim" de Pedro, do espanto que O reconhecia nos primeiros que o seguiram - basta este "sim", seja como for que se faça aquilo que se tem para fazer, seja percebido como oferta, como conexão com o mistério daquele homem que é Deus e que morreu para salvar todos. Também eu, preparando uma refeição, levantando os restos da mesa, colaboro na salvação do mundo. Nada é inútil! Não existe possibilidade de imaginar uma realidade mais completamente recuperada e mais humana que esta."
Recomendo-o como um livro essencial para os que pretendem descobrir a Presença do Mistério salvador e libertador.
Li-o, estudei-o, pensei-o e rezei-o.
Deixo aqui uma pergunta de um dos universitários e a respectiva resposta de Don Giussani, que acho de uma riqueza tremenda.
"Intervenção - No trabalho da Escola de Comunidade deste ano foi claramente salientado que nas circusntâncias que quotidianamente me tocam, o estudo, os amigos, a caritativa, a namorada, há a possibilidade de reconhecer e de experimentar um bem maior. A pergunta que quero fazer é esta: o que é que significa que, nas circunstâncias quotidianas, "o trabalho é participar no sacrifício redentor e triunfal de Cristo morto e ressuscitado?"
Giussani - Qual é a antropologia cristã, a concepção cristã do homem, da existência? Qual é a concepção da existência segundo o cristianismo? Deus tornou-se um de nós, nascido de uma rapariga de dezassete anos. Deus, o mistério, nasceu das entranhas de uma rapariga judia! Cresce, ninguém o conhece, começa a falar, começa a despertar suspeitas; passados três anos é condenado como um assassino, pior que um assassino! A possibilidade de salvação para todos os homens brota do sacrifício desse homem, que é Deus feito carne. O mundo começa a ser diferente; é como uma semente que penetra a terra e investe tudo; aquilo que existe renasce n'Ele e para Ele; realiza-se uma coisa que realiza tudo! Todo o homem que, pela Fé n'Ele, seguindo-O, realiza até o mais pequeno gesto de sacrifício ligando-o conscientemente à sua morte injusta de homem justo, esse pequeno homem que realiza a mais pequena obra unido-a à sua morte grande, torna-se um grande homem - "santo", costuma dizer-se - torna-se um homem adequado ao seu destino. Por isso, não há nada na vida que possa ser inútil: basta que este entendimento - expressão do "sim" de Pedro, do espanto que O reconhecia nos primeiros que o seguiram - basta este "sim", seja como for que se faça aquilo que se tem para fazer, seja percebido como oferta, como conexão com o mistério daquele homem que é Deus e que morreu para salvar todos. Também eu, preparando uma refeição, levantando os restos da mesa, colaboro na salvação do mundo. Nada é inútil! Não existe possibilidade de imaginar uma realidade mais completamente recuperada e mais humana que esta."
Recomendo-o como um livro essencial para os que pretendem descobrir a Presença do Mistério salvador e libertador.